BREVE HISTÓRICO DA IGREJA
Com a iniciativa do Missionário Manoel de Mello e Silva, a partir da revelação que Deus lhe concedera, desencadeou-se um movimento nacional de evangelização que é hoje a Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil Para Cristo e que se encontra entre as maiores denominações pentecostais do Brasil. Em setembro de 1995, por exemplo, a revista Isto É indicava que fôssemos centenas de milhares de membros, segundo dados fornecidos pela Associação Evangélica Brasileira. Vindo da Assembléia de Deus, e consagrado como ministro do Evangelho pela Igreja do Evangelho Quadrangular, o ministério de Manoel de Mello prosperava sobremaneira, com muitas conversões, curas, milagres e também perseguições. A partir de janeiro de 1956, auxiliado pelo Pr. Alfredo Rachid Góes, ele dirigiu o programa evangélico A Voz do Brasil Para Cristo, veiculado pela rádio Piratininga de São Paulo. Logo depois, o programa passaria à rádio Tupi de São Paulo, sempre com grandes índices de audiência. No dia 03 de março de 1956, realizava-se num salão alugado, no bairro Pirituba, em São Paulo, o primeiro culto da denominação, então chamada Movimento do Caminho - Igreja de Jesus Betel. Ainda no primeiro semestre daquele ano, seria levantada uma tenda em Vila Carrão, São Paulo, com o Pr. Arthur de Mello, seguindo-se a esta muitas outras. A ira dos opositores, contudo, resultava em que fossem criminosamente incendiadas essas tendas até que a Obra sediou-se no Tabernáculo de Madeira no bairro Belém. No Estado do Rio Grande do Sul, a Igreja nasceria da fusão do movimento iniciado pelo Missionário em São Paulo, com a Igreja Evangélica Pentecostal Brasileira, fundada em março de 1953 por um dos grandes expoentes da nossa história: Rev. Olavo Nunes. Este fato se repetiria noutras partes do País: no Piauí, com o Pr. José Ramos; na Bahia, com o Pr. Ador Perteson, entre outros. A esta altura dos acontecimentos a Obra já adotara o nome que hoje tem. Outros homens iam-se levantando com a mesma visão, em todo o território nacional. Em 1960, foi alugado um galpão na rua Tuiuti, no bairro Tatuapé, onde a Igreja permaneceu centralizada por muitos anos, enquanto grandes concentrações eram também realizadas no bairro Pompéia, num terreno comprado de uma família francesa, relutante, pois utilizavam o local para negócios de curtume; tal feito tornar-se-ia prova inconteste da capacidade mobilizadora de nossos irmãos, como mais um testemunho da graça e da glória de Deus. Neste mesmo terreno foi construído o grande templo que, no seu espaço principal, pode confortavelmente acomodar hoje dez mil pessoas - e, ainda assim, não raras vezes, torna-se pequeno para as multidões que nele adentram! No decorrer de tudo isto, grandes concentrações eram realizadas por todos os cantos do País. Foram também memoráveis as Marchas por Jesus realizadas pela UNAME (União Nacional da Mocidade Evangélica) na década de 60, penedo mais agudo da ditadura militar, reunindo imensas multidões. Na capital paulista mesmo, foram realizadas concentrações no Teatro de Alumínio, no Estádio do Pacaembu, no Cine Piratininga, no Cine Universo, e na Própria Praça da Sé, permitindo assim que as massas humanas ouvissem a mensagem salvadora. Homens valorosos deram suas vidas pela causa: no nordeste brasileiro, por exemplo, Deus confirmava o ministério apostólico do então jovem pastor Orlando Silva, que foi o instrumento responsável por uma grande onda de avivamento naquela região. No sul, Deus levantava para o Brasil o Rev. Ivan Nunes, que nas pegadas de seu pai, Rev. Olavo, tornara-se pastor de pastores, um verdadeiro apóstolo que percorreria toda nação, confirmando a fé das igrejas e tratando da nossa liderança. A Obra crescia, embora enfrentasse todo o tipo de resistência e tivesse muitas barreiras a superar e perseguições a padecer. Assim, o próprio Missionário foi alvo de atitude discriminatória de outras denominações, do clero romano e das autoridades civis, Por isso, esteve preso sob acusação de curandeirismo, sem que, porém, em nada fosse condenado! Mas a Obra expandia-se rapidamente e o avivamento propagava-se, levando a realização de marchas e concentrações por todos os lugares, inspirando muitos outros lideres a seguir exemplo. Nosso testemunho alcançou o mundo inteiro e grandes personalidades, inclusive da política internacional ouviram as boas novas de salvação. O Missionário mesmo pregou em dezenas e dezenas de países! Os meios de comunicação notificavam um grande avivamento: as redes televisivas inglesas, americana, sueca e alemã; os jornais The New York Times, americano, e Le Monde, francês; e a revista brasileira Veja - tendo pela primeira vez em sua foto de capa um ministro evangélico - o Missionário Manoel de Mello. Em 5 de maio de 1.990, aprouve a Deus recolher para Si este grande servo. Autoridades civis e eclesiásticas de todos os lugares manifestaram seu respeito e grande apreço por ele. A Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil Para Cristo seguiu impoluta sua marcha triunfal: hoje, em mais de vinte convenções estaduais ou regionais organizadas, além do Conselho Nacional que já foi presidido pelo Missionário Manoel de Mello e depois pelos pastores Olavo Nunes, Ivan Nunes e Orlando Silva, Pr. Roberto de Lucena,e novamente pelo Pr Orlando Silva e atualmente pelo Pr Ivan Nunes. A denominação conta com a JUBRAC - Juventude do Brasil Para Cristo; a UFEBRAC - União Feminina do Brasil Para Cristo; UMASBRAC - União Masculina do Brasil Para Cristo; MENIBRAC - Meninada do Brasil Para Cristo. A Obra envia missionários ao exterior e os mantém através da Missão Desafio, mantém escolas e institutos bíblicos, clinicas médicas, trabalhos de assistência social, centros de recuperação de viciados, e uma malha de obras que traduzem de forma concreta a verdadeira fé em Jesus Cristo!